segunda-feira, junho 17, 2002

90 minutos de morte súbita
A impressão que eu tinha a cada ataque belga era essa: morte súbita. Com aquela zaga, o medo de o Brasil tomar um gol e não conseguir virar dominou meu sistema nervoso o tempo inteiro. O primeiro tempo, por sorte, não vi direito, e perdi o gol anulado. Agora, no segundo, ter que ver "São" Marcos garantindo o 0 a 0 nosso de cada dia foi demais.
Sorte é que temos jogadores que desequilibram, que fazem a diferença - Ronaldinho Gaúcho, com um lance, acha Rivaldo na entrada da área; por um minuto achei que ele fosse fazer aquele gol de bicicleta que ele já marcou pelo Barcelona. Mas não, veio uma matada leve e a bomba, batendo no pé de um zagueiro antes de entrar. Golaço.
Kleberson, ao lado de Gilberto Silva, sempre criticado, deu boa arrancada e um passe primoroso para Ronaldo fazer o segundo. Alegria, alívio.
Muita injustiça criticar o Gilberto Silva e o Kleberson, pois são jogadores que EM NENHUM MOMENTO comprometeram. Kleberson pode não ser um craque, mas mereceu a glória de ter dado passe para o gol do alívio.
Como dizem em São Paulo, "chupem argentinos", que estavam torcendo pela Bélgica. Agora, God Save Us From The Queen. Vamos sofrer, mas estou achando que dá. Vamos em frente!

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