David Beckham está sozinho
Quatro anos depois, a Inglaterra desponta com uma geração ainda mais iluminada do que aquela de 1998, quando Owen acabou com os rivais argentinos. Com Lampard, Terry, Gerrard, mais o Spice Boy do Real Madrid, os britânicos podem sonhar de novo em repetir, 40 anos depois, seu feito caseiro. Certo? Errado.
A crise está definitivamente instalada no time inglês, com o técnico sueco Sven Goran Eriksson tentando juntar os caquinhos depois de cair na pegadinha do século, desenvolvida pelo tablóide News of the world. Os louquíssimos jornalistas ingleses gastaram uma fortuna fingindo que eram sheiks do Qatar pedindo conselhos ao sueco - que, entre outras coisas, desancou Michael Owen e sugeriu ele mesmo para tomar conta do Aston Villa.
Como jornalismo, o gesto do pessoal do News pode ser reprovável. Mas é interessante como eles trouxeram "The Real World". Não o mundo das coletivas organizadas, com perguntas levanta-bola e respostas retóricas. o News apenas fez um tipo de matéria que certamente renderia problemas se a moda pegasse no Brasil - imagine se fingir empresário querendo participar de licitação no governo federal. Bom, mas deixemos de lado. O fato é que Beckham surgiu como turma do deixa-disso na história. Enquanto os torcedores ingleses querem o sueco cruficicado (seu contrato, que terminava em mais dois anos, já foi abreviado até depois da Copa - acabou, tchau, que venha Parreira ou Felipão), Beckham começou o discurso de que, "no momento, Sven é o único que pode nos levar à Alemanha". O Spice Boy vai contra sua própria federação, já que eles pensam em substituir o sueco antes mesmo da Copa.
Se a pele de Eriksson já não valia muito depois de perder de 2 a1 para um Brasil com 10 homens em 2002, imaginem agora....
A Copa vista da Cozinha
Palpites, prognósticos, comentários, desabafos sobre o maior evento que existe
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